Por Ana Paula Paixão
O médico residente Pedro Cesar,
R3 em nefrologia, reforça que a DRC em seu estágio inicial é uma doença
silenciosa. "Como temos dois rins, acontece que um pode acabar suprindo a
necessidade do outro até um certo limite. Então, quando existe uma
alteração renal existe um indicativo já de falência do órgão uma vez
que, possivelmente, a doença já esteja muito avançada", explica. Outro
ponto que o R3 chama a atenção é sobre a adoção de bons hábitos para
prevenção da doença. "Por exemplo, a utilização exagerada de
anti-inflamatório pode ser uma das causas de piora da função renal.
Também é preciso ficar atento em relação a ingesta de líquidos, ou seja,
no mínimo beber dois litros de água por dia; diminuir o consumo de
ultraprocessados, manter uma alimentação balanceada, entre outros
hábitos que podem contribuir para um melhor funcionamento destes
órgãos", complementa.
No Brasil, segundo dados da SBN, o número de pacientes com DRC avançada é crescente, sendo que atualmente mais de 140 mil pacientes realizam diálise no país. A DRC pode ser grave, sobretudo quando evolui para estágios avançados, quando são necessários tratamentos como a diálise e o transplante renal. No serviço de nefrologia do Hospital do Rim da Santa Casa Montes Claros, que é uma das referências no estado para o tratamento da doença, 267 pacientes estão em terapia dialítica. Somente na região norte/nordeste de Minas Gerais, em torno de 400 pacientes estão na lista de espera por um rim. Somente no serviço de Transplante de Rim da Santa Casa Montes Claros, mais de 700 pacientes já foram transplantados.
Fotos: Hudson Brazil
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