Por Ana Paula Paixão
A equipe do CTI Neonatal Irmã Veerle da Santa Casa Montes Claros marcou presença na segunda edição do Congresso Internacional de Monitoramento e Neuroproteção Cerebral, NEOBRAIN Brasil 2024 – All Care is Brain Care.
Sob a liderança das médicas coordenadoras Dra. Adriana Amaral e Dra. Luciana Cardoso, juntamente com as pediatras Dra. Renata Lima e Dra. Anne Katerine Rodrigues, as fisioterapeutas Dra. Maryanna Ferreira e Dra. Luciana Caldeira e a enfermeira e supervisora do CTI Neonatal Carla Salviano, o grupo participou de discussões sobre protocolos de neuroproteção e cuidados centrados no cérebro dos bebês de alto risco.
O evento, organizado pela PBSF (Protecting Brains & Saving Futures), reuniu especialistas internacionais e nacionais - integrantes de renomadas instituições do mundo como Stanford University, Harvard, McGill, Calgary, New Castle e Negev - os especialistas compartilharam pesquisas e experiências, oferecendo insights valiosos sobre as mais recentes descobertas e práticas na área. Com a participação de mais de 1.250 profissionais da saúde, um dos assuntos do congresso foi a ênfase em recursos de inteligência artificial em desenvolvimento para uso nas UTIs neonatais, abrindo caminho para inovações que podem revolucionar o campo da medicina neonatal.
Para a equipe multidisciplinar do CTI Neonatal da Santa Casa Montes Claros, a participação no evento foi mais que uma oportunidade de aprimoramento profissional: “É relevante salientar que desde novembro de 2023 o CTI Neonatal da Santa Casa realiza neuromonitorização cerebral em bebês de alto risco em parceria e com suporte da equipe de neonatologistas especializados da PBSF - que trabalham de forma remota, nas 24 horas do dia, em uma central sediada na cidade de São Paulo, projeto este patrocinado por uma empresa”, acrescenta a coordenadora do CTI Neonatal, Dra. Adriana Amaral.
De acordo com a médica, a monitorização cerebral é realizada por meio de aparelho de aEEG que monitora continuamente o recém-nascido de alto risco para lesão cerebral. “Como perspectiva futura, temos a possibilidade de, em breve, iniciarmos o uso da hipotermia terapêutica para tratar bebês que tenham apresentado asfixia perinatal grave, estratégia terapêutica cujas evidências demonstram aumentar em 65% a chance de sobrevida sem sequelas dessas crianças”, enfatiza Dra. Adriana.
Fotos: Ascom Divulgação
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